Há uma linguagem permanente na natureza, sutil e invisível, que flui independentemente de nossa vontade, mas com a qual podemos nos conectar, com o poder e a força de nosso pensamento.
Árvores se utilizam de estratégias de sobrevivência, solidariedade e equilíbrio.
Têm memória, sentem dor, vivem isoladas ou em grupo, em paz ou exercendo seu poder sobre espécies menos resistentes.
Estabelecem um processo de comunicação com árvores vizinhas, através dos sinais elétricos de suas raízes, ajudando e recebendo ajuda, trocando notícias e enviando mensagens de alerta sobre ameaças iminentes.
Exalam odores que atraem insetos para a polinização; liberam toxinas para espantar animais e informar outras árvores do perigo.
Competem entre si pelos recursos indispensáveis ao seu desenvolvimento.
Necessário aprender, portanto, a prestar atenção não só em seu tamanho e na grossura do seu tronco, características que, geralmente, mais prendem nossa atenção, mas também nas suas peculiaridades, na maneira como processam seu desenvolvimento e se apresentam em cada uma das estações do ano. O tamanho, a forma e a cor de seus caules, galhos, ramos, folhas e flores vistos sob uma nova perspectiva, abrem caminho para grandes e profundas descobertas.
O CONHECIMENTO, fator preponderante do desenvolvimento e do progresso, ultrapassa então, a questão do acúmulo e processamento de informações que influenciam as atitudes, escolhas e decisões do ser humano. Cria, também, para ele, perspectivas mais amplas de conexão com valores espirituais incomensuráveis que orientam sua trajetória por esse maravilhoso Planeta Terra e sustentam sua evolução espiritual através dos séculos e milênios.