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SISTEMA FLORAL DE BACH: IMAGENS, PALAVRAS, SIGNIFICADOS.

História de Bach

Imagem mundialmente conhecida, aqui retratada por Margarida das Graças Alves Roncoletta

O processo criativo

24 de Setembro de 1886: Nascimento de Edward Bach em Moseley,  Inglaterra, um dos subúrbios  de Birmingham, localizado 3 Km ao sul do centro da cidade.

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A  MOSELEY da atualidade é notória por suas áreas residenciais, comerciais e  atividades noturnas.

O site pt.wikipedia.org › wiki › Mosele, refere que  muitas pessoas que nasceram, viveram ou trabalharam em Moseley, realizaram trabalhos de vulto, alguns do mais alto perfil. Em uma lista de 18 Residentes Notáveis, inclui-se o nome do Dr. Edward Bah, com a seguinte citação:

“EDWARD BACH – Doutor, mais conhecido por desenvolver uma gama de remédios chamados  FLORAIS DE BACH”.

Edward foi o filho primogênito de uma família procedente do País de Gales, terra de  celtas e druidas, de mitos e lendas, de lutas históricas, bosques e florestas, de  respeito aos antepassados, às tradições e heranças culturais. Terra que, desde criança, ele sempre amou e da qual herdou o encantamento, interesse e respeito pela natureza, que manifestou desde criança.

Gostava de observar as plantas, de caminhar sozinho pelos campos e, muitas vezes, de refugiar-se por horas, embaixo de árvores. Também demonstrava, precocemente, grande sensibilidade e preocupação com o sofrimento humano e dos animais.

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1902: Aos 16 anos, concluiu os estudos na escola secundária e decidiu estudar medicina.

Trabalhou  durante 3 anos na fábrica de seu pai, em Birminghan, uma Usina de Fundição de Bronze, sempre pretendendo conseguir dinheiro para custear a  Faculdade. Teve a oportunidade, nessa fase de vida, de conviver com as consequências decorrentes da Revolução Industrial, iniciada na Inglaterra a partir da segunda metade do século XVIII. Um marco na história da humanidade, que causou profundas transformações nas relações sociais, no sistema produtivo, n os vínculos de trabalho e no estilo de vida dos trabalhadores.

O jovem Edward Bach observava na prática, com muita atenção e preocupação, a real situação dos operários que eram submetidos a intensa jornada e carga de trabalho, baixos salários, altos índices de acidentes e problemas de saúde.  Tais fatos causavam-lhe grande insatisfação e desejo de encontrar uma forma de propiciar um tratamento de saúde adequado às necessidades dos trabalhadores. Tiveram grande impacto em sua vida, e foram fatores determinantes em sua decisão de cursar Medicina.

1906 – 1912: Estudou Medicina na Universidade de Birminghan e graduou-se pelo Hospital Universitário de Londres, como Licenciado da Escola Real de Médicos e Membro da Escola Real de Cirurgiões.

1913 – 1915: Começou sua bem sucedida carreira médica como Alopata e tornou-se Cirurgião e Chefe do Pronto Socorro do Hospital Universitário de Londres.

Fez pós graduação em Bacteriologia em 1913 e Saúde Pública em 1914, Cambridge. Licenciado em Patologia.

Abriu consultório na Harley Street, espaço famoso, desde o século XIX, por seus hospitais, clínicas, consultórios e organizações médicas, tanto na rua como em seus arredores. (Estima-se que havia aproximadamente 200 consultórios lá instalados, em 1914 e que os médicos foram atraídos pelas moradias confortáveis e proximidade a importantes estações ferroviárias. Muitas pessoas famosas, como políticos, pintores, arquitetos, advogados e médicos de diversas especialidades, viveram ou trabalharam na Harley Street).

Durante o período em que cursou medicina e por vários anos depois, evitava ir aos parques de Londres ou estar em meio à natureza, pois sabia que sua Alma teria que enfrentar e  resistir à força de um grande chamado que, na época, o desviaria do caminho que havia escolhido.

Seu interesse em tratar dos pacientes e não apenas da doença, foi ficando cada vez mais evidente, deixando-o cada vez mais descontente com os resultados dos tratamentos e cirurgias que realizava, pois muitas vezes, apenas abrandavam, temporariamente, o mal que acometia os pacientes. Decidiu, então, dedicar-se, no próprio hospital, à  Bacteriologia e Imunologia, que eram áreas médicas de destaque na época, pelos estudos avançados e  extremamente promissores para o futuro da medicina.

Tornou-se grande pesquisador e cientista, descobrindo tratamento com vacinas injetáveis, os Nosódios de Bach, preparadas com germes intestinais de pacientes portadores de doenças crônicas, sendo reconhecido publicamente pelos excelentes resultados obtidos. 

1914 – 1918: O mundo enfrenta a PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL, centrada na Europa, que começou em 28 de julho de 1914 e durou até 11 de novembro de 1918.

1914:  O Dr. Bach  tentou se alistar para servir na guerra, fora do país, mas foi dispensado do Recrutamento Militar, em função de seu estado de saúde, que já se mostrava frágil. Permaneceu em Londres, onde ficou responsável por 400 leitos de feridos de guerra, no Hospital Universitário, onde trabalhou incansavelmente.

Nesse contexto social extremamente tenso e conturbado pela guerra o Dr. Bach, mesmo não se encontrando em perfeito estado de saúde, seguiu firme no seu trabalho estafante, exigindo  muito de si, sempre com a preocupação de buscar métodos de tratamentos médicos mais eficientes, que amenizassem os estados físico e emocional dos seus doentes.

Julho de 1917: aos 31 anos de idade, sofreu hemorragia digestiva grave e passou por uma cirurgia de emergência, com diagnóstico de câncer no estômago e baço e prognóstico de apenas três meses de vida. Permaneceu acamado, mas tão logo se viu mais fortalecido, decidiu ocupar sua mente e dedicar-se ao aperfeiçoamento das pesquisas de suas vacinas, um de seus grandes interesses, trabalhando dia e noite. Com tal determinação e empenho e, para surpresa de todos, conseguiu superar a doença. Sobreviveu ao câncer por 19 anos.

Viveu momentos de grande aprendizado, tendo concluído que,  para se manter saudável física e espiritualmente, é imprescindível para a criatura humana que tenha um grande amor,  um interesse absorvente por algo a concretizar na vida e que abarque os desígnios de sua Alma, realizando seus verdadeiros propósitos. Ou seja, que consiga, a despeito dos reveses da vida, dar-lhe um significado capaz de impulsionar a vontade de viver e de realizar seus sonhos.

Durante esse período de trabalho, a luz de seu laboratório manteve-se sempre acesa, fato que ficou conhecido como

"A LUZ QUE NUNCA SE APAGA"

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A luz da LÂMPADA  e a luz da ALMA.

A luz da Lâmpada iluminando o ambiente externo.

A luz da Alma, luz própria interior, espalhando raios de intuição, percepção, conhecimento, sabedoria e verdade.

Luz de brilho incomparável, que emana da mente e do coração,

Convicção de quem tinha algo novo e inusitado para oferecer à humanidade e que, para tanto, precisava seguir sua jornada de lutas e desafios. 

As ideias que iluminavam sua mente também fortaleciam sua fé, esperança e determinação, qualidades de sua Alma que norteavam suas ações.

Edward Bach lançou para o mundo, a luz do conhecimento sobre o uso das virtudes das flores, na cura das dores da alma. Continua sendo, para todos nós, seus seguidores, “A LUZ QUE NUNCA SE APAGA”.

” DEUS É A ÚNICA LUZ DA QUAL TODAS AS LUZES DESCENDEM”

1918 – 1919: O mundo foi atingido pela Gripe Espanhola, pandemia causada pelo vírus Influenza H1N1. Soldados doentes, contaminados pela gripe, aglomeravam-se em trincheiras e ambientes propícios ao contágio. Carregavam o vírus pelos campos de batalha e aos seus países de origem, disseminando a pandemia, que infectou cerca de 500 milhões de pessoas, um quarto da população mundial da época, matando entre 50 milhões a 100 milhões de pessoas.

Nesse período, Edward Bach fez uso de suas vacinas, junto às tropas militares, salvando milhares de vidas.  Sempre refletindo sobre os motivos pelos quais algumas pessoas adoeciam e outras não, e sobre as diferentes condutas dos pacientes no enfrentamento da doença.

A situação dos hospitais de Londres tornou-se precária diante da demanda de atendimento dos doentes, tanto da pandemia quanto de outras doenças. Isso aumentou seus questionamentos sobre as regras impostas e os métodos de tratamento adotados. Sua Alma inquieta e sua mente obstinada já o direcionavam na busca de caminhos que lhe possibilitassem atender seus pacientes no contexto de suas dores físicas, emocionais e maneiras de enfrentar a vida e suas adversidades.  

1919 – 1922: Inicia seu trabalho no London Homeopathic Hospital, como Patologista e Bacteriologista, tornando-se, posteriormente um eminente Homeopata. Conheceu a Filosofia e obra de Samuel Hahnemann, fundador da Homeopatia, que há mais de 100 anos havia preconizado a cura das doenças, pela associação do tratamento dos males físicos, à personalidade e estado mental dos pacientes. Isso causou grande impacto e influência em sua vida, por ser um sistema de ideias muito semelhante ao que vinha desenvolvendo. Identificou-se prontamente com tais princípios e passou a combiná-los na preparação de suas vacinas. Abandonou a prática das injeções, passando a administrá-las por via oral, amenizando, assim, o sofrimento dos pacientes. Essas vacinas que desenvolveu, – os Sete Nosódios de Bach – tiveram resultados muito eficazes e se difundiram rapidamente por toda Europa, trazendo-lhe reconhecimento e fama. 

1922: Deixou o Hospital Homeopático e montou seu próprio Laboratório, em Park Crescent, elegante edifício localizado na extremidade norte de Portland Place e sul de Marylebone Road , em Londres. Lá preparava pessoalmente as vacinas e treinava médicos interessados em aprender seus métodos. 

Abriu outro consultório em Nottingham Place, Marylebone, Londres, onde atendia, compassivo, pessoas que não dispunham de recursos financeiros para custear suas consultas.

1924: Apresentou no Congresso Homeopático da Grã Bretanha, em Londres,  trabalho entitulado ” A Toxemia Intestinal em relação com o Câncer”.

1926: Publica, juntamente com um dos seus maiores assistentes e seguidores, Dr. Charles E. Wheeler, trabalho com o tema “A Enfermidade Crônica, uma hipótese de trabalho”, que apresentou em 1927, no Congresso Internacional de Homeopatia, realizado em Londres.

1928: Ao participar de um jantar comemorativo e observando atentamente as atitudes dos convidados, teve uma súbita clareza existencial: que a humanidade estava dividida em diferentes tipos de temperamentos e que as pessoas de um mesmo tipo não teriam, necessariamente as mesmas doenças, mas apresentariam as mesmas reações frente a qualquer doença que tivessem. Elaborar tais ideias lhe possibilitou ampliar sua visão sobre o comportamento humano. Desenvolveu, a partir daí a teoria dos tipos para a raça humana, em função de seu tipo de personalidade e estado mental preponderante.

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1928 – Setembro: atendendo a um chamado de sua alma, viajou para o País de Gales, onde costumava andar pelos campos e colinas observando as plantas e a natureza. Foi em Crickhowell, cidade situada ao pé das Black Mountains, na parte leste do Parque Nacional Brecon Beacons, que encontrou,  às margens do Rio Usk, as duas primeiras flores de seu sistema, Impatiens e Mimulus, preparando-as homeopaticamente. Testava em si mesmo os remédios que preparava com as flores, e pelos resultados que obtinha, muitas vezes pouco agradáveis, ia avaliando seus efeitos, utilizando-as, posteriormente, com muito sucesso.

Nesse mesmo ano encontrou Clematis, passando a acreditar que estava perto de desenvolver um novo sistema de tratamento que focasse mais o tipo de personalidade do doente do que seus sintomas físicos.

1930 – Março: abandonou Londres, hospital, laboratório e consultório, voltando para Gales por alguns meses, para dedicar-se exclusivamente ao seu trabalho de descoberta das Essências Florais. Nora Weeks o acompanhou e tornou-se sua incansável e dedicada assistente.

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Ao chegar no País de Gales, descobriu que havia trocado a mala onde guardou os instrumentos necessários ao preparo dos medicamentos homeopáticos, por uma outra contendo seus sapatos.

Com certeza sua enorme intuição o levou a escolher o que seria, de fato, instrumento imprescindível para que caminhasse pelos campos e realizasse suas pesquisas a céu aberto, em contato íntimo e constante com a natureza, agilizando seu processo de descoberta.

No País de Gales esteve em Bettws-y-Coed, onde desenvolveu a Teoria do Temperamento, em Abersoch, onde desenvolveu o Método Solar e escreveu o livro ”Cura-te a ti mesmo”,  que tentou, sem sucesso, publicar em Londres.

– Publicou o trabalho “Um método eficaz de preparar vacinas para serem administradas oralmente.

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Julho de 1930: Deixou o País de  Gales e fixou residência em Cromer, uma cidade litorânea inglesa, situado na extremidade da costa norte de Norfolk.

Edward Bach gostava de viver à beira mar, mas muito provavelmente, ao escolher CROMER,  foi guiado por sua extraordinária intuição, uma vez que  seu Estado de Alma sempre foi o fio condutor a lhe indicar os caminhos que o conduziriam à  descoberta dos remédios florais.

Durante os meses de Agosto e Setembro, logo após ter-se mudado para Cromer,   descobriu, na cidade e arredores, seis novas essências florais: Agrimony,Chicory, Vervain,  Centaury, Cerato e  Scleranthus.

No período em que residiu em Cromer, o Dr. Bach passou grande parte do tempo viajando por várias cidades da Inglaterra e do País de Gales, buscando novos remédios florais em outros locais, sempre movido pela sua inquietude, intuição e interesse de encontrar um novo sistema de cura junto à natureza. Assim, descobriu, em 1931, a 10ª,  essência, Water Violet, em Lewes, Sussex  e a 11ª, Gentian, em Kent. Em 1932, a 12ª, Rock Rose, também em Kent.

1932: Em Cromer, escreveu ” OS DOZE CURADORES” e “LIBERTA-TE A TI MESMO”.

1933 – Abril: a 13ª, Gorse, em Marlow. Maio: a 14ª, Oak, em Cromer. Agosto: a 15ª,Heather e a 16ª Rock Water, em Abergavenny, País de Gales; a 17ª, Olive e a 18ª, Vine, que não crescem na Inglaterra.

1933 – Outono:  em Cromer, escreveu ” OS DOZE CURADORES E OS QUATRO AUXILIARES”.

Preparou todos esses remédios pelo MÉTODO SOLAR.

1934: Preparou a Fórmula Emergencial Rescue Remedy, o “medicamento das urgências”, com 3 componentes: Impatiens, Clematis e Rock Rose, utilizando-a pela primeira vez, com sucesso, no resgate de um pescador na praia de Cromer. 

Em Cromer também conheceu Victor Büllen, um construtor e curador local, grande colaborador e companheiro, com quem conviveu até seus últimos dias e a quem, juntamente com Nora Weeks, sua incansável assistente, confiou antes de sua morte, todo seu legado como criador do Sistema  Floral,  para que pudessem, assim, consolidar seu trabalho.

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Março de 1934: Deixa Cromer para morar em Brightwell-cum-Sotwell, aldeia de Oxfordshire, no Vale do Rio Tâmisa, Inglaterra, em uma pequena casa chamada MOUNT VERNON, que NORA WEEKS encontrou e em cujos jardins e arredores havia árvores e muitas plantas nativas que já compunham o Sistema  Floral de Bach. Hoje, sede do BACH CENTRE.

Durante seu primeiro ano em SOTWELL, dedicou-se a escrever,  cuidar do jardim, preparar os remédios florais com as flores locais e a atender as pessoas que, pela sua fama, o procuravam.

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Possuía, também, grande habilidade como carpinteiro.  Idealizou e construiu manualmente móveis para seu consultório de  Mount Vernon e para Wellsprings, casa de Mary Tabor, que ficava nas proximidades e que ele habitualmente frequentava.

1934 – Abril, descobriu a 19ª Essência, Wild Oat, e completou a série dos Sete Auxiliares.

1934 – Junho: escreveu ” OS DOZE CURADORES E OS SETE AUXILIARES”

1935 – Março: Sua voz interior lhe dizia que seu trabalho ainda não estava completo e, no início da primavera, voltou a buscar por novas flores, encontrando Cherry Plum, o vigésimo remédio de seu Sistema Floral, e o primeiro a ser preparado pelo MÉTODO BOILLING OU DE FERVURA, que acabara de descobrir.

Deu início, então, a uma segunda etapa  de seu trabalho, a série dos “SEGUNDOS DEZENOVE” e, num curto período de seis meses,  totalizou seu sistema com  38 remédios florais.

Sua alma sensível, porém, o levava a vivenciar as vibrações e estados mentais das flores, mesmo antes de encontrá-las, causando-lhe grande desgaste de energia e debilitando ainda mais sua saúde. Num esforço às vezes sobre-humano, continuava trabalhando e atendendo a quem o procurava em busca de ajuda.

Completou o RESCUE, acrescentando mais dois componentes aos três já existentes, que ficou assim composto:  Impatiens, Clematis, Rock Rose, Cherry Pum e Star of Bethlehem.

Deu, então, por completo e encerrado seu trabalho de pesquisas e descobertas, certo de ter seguido os caminhos que sua Alma lhe indicou em toda sua vida, cumprindo sua missão.

Utilizou as forças internas de luta que lhe restavam, para iniciar a divulgação de seu trabalho, pedindo aos seus amigos e companheiros de jornada que também o fizessem após sua morte.

Setembro de 1936: publicou ” Os Doze Curadores e Outros  Remédios”.

26 de Outubro de 1936: escreveu uma carta a Victor Büllen, falando da “magnitude” do trabalho que desenvolveram e do caminho de amor a ser seguido para mostrar ao mundo o seu “brilho”.

11 de Novembro de 1936: escreveu carta para Nora Weeks, Victor Büllen e Mary Tabor, pedindo para que continuassem o “maravilhoso” trabalho que haviam começado.

Morreu aos  cinquenta anos, na madrugada de 27 de novembro de 1936, enquanto dormia, devido “Insuficiência Cardíaca e Sarcoma”.

Nora e Victor permaneceram em Mount Vernon e deram continuidade ao trabalho do Dr. Bach, estendendo-o por todo o mundo. Seus princípios de Simplicidade, Humildade e Compaixão vem sendo mantidos até os dias atuais, por todos os seus sucessores.

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O Dr.  Bach foi sepultado nos arredores de Mount Vernon, no pequeno Cemitério ao lado da Igreja de St. James,  costume típico dos povoados ingleses.

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Na entrada, uma RED CHESTNUT zela, incansável e confiante, pela sua segurança. Qual mãe protetora, tranquila, sensível e determinada, envolvendo-o com as vibrações amorosas e calmas de suas flores avermelhadas. Sem preocupação, apreensão ou ansiedade. Sem temer que o pior lhe aconteça, uma vez que ali, tão próximo, ele já “descansa em paz”.

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Nessa sepultura jaz o CORPO de Edward Bach, MARCO VISÍVEL DE SUA PRESENÇA NA TERRA, no período de 24 de Setembro de 1886 a 27 de Novembro de 1936.

Homem simples, humilde e compassivo. Independente, determinado, autêntico, consciente e coerente em suas convicções e ações. Sempre disposto a ouvir os seus apelos intuitivos e espirituais e a seguir os desígnios de sua Alma.

Médico notável, com enorme capacidade investigativa e interesse pela criatura humana e pela natureza. 

Transitou, incansável e corajosamente, pelo mundo da ciência e da prática, trilhando caminhos diversos e contraditórios, enfrentando todos os desafios decorrentes de suas ideias visionárias e de seu posicionamento pessoal e profissional pouco convencionais.

Deixou um legado de pensamentos, atitudes e ações, exemplos memoráveis de sua luta individual e de seus firmes propósitos.

Em sua sepultura, tão simples quanto ele o foi em vida, mal se consegue ler seu nome. Nenhuma referência especial ao Mestre Iluminado, que dedicou sua vida em prol da humanidade, com amor, integridade e altruísmo. Nada que celebre e enalteça sua obra e sua  memória.

Na lápide, a seguinte inscrição:
EDWARD BACH
M.B., B.S., D.P.H.(1886 – 1936)
“BEHOLD, I AM ALIVE FOR EVERMORE”
“EIS QUE ESTOU VIVO PARA SEMPRE”
Apocalipse 1:18

“Quanto à MORTE, ela não é o nada, mas a entrada do ser em uma nova fase de evolução. Do estudo da Natureza e dos Anais da História, um fato capital se destaca: há uma causa para tudo que existe. Para conhecer essa causa, é preciso elevar-se acima da matéria, até o princípio intelectual, até a Lei Viva que nos explica a ordem do Universo”. (Léon  Denis.        )

Para ALÉM DA MORTE, o ESPÍRITO IMORTAL do Dr. Edward Bach segue sua trajetória evolutiva através da eternidade, em sucessivas vidas, rumo à perfeição relativa que lhe cabe, como filho de Deus.

“Adeus meu velho companheiro. Vais agora viver a verdadeira vida! Vais encontrar a justiça, a verdade, a fraternidade, a harmonia e o amor na serenidade imensa. Estás envolvido na claridade. Vais conhecer o mistério dessas flores, dessas ervas que o vento curva, dessas vagas que se ouvem lá embaixo, dessa grande natureza que aceita a tumba em sua noite e a alma em sua luz. Vais viver a vida sagrada e inexequível das estrelas. Vais onde estão os espíritos luminosos que iluminaram e que já viveram, onde estão os mártires, os apóstolos, os profetas, os precursores, os libertadores…” 

Victor Hugo (1802 – 1885)

(Parte da oração fúnebre proferida em 07 de abril de 1870, diante do túmulo de Kennett de Kesler, um proscrito, como ele, no Cemitério de Foulan, perto da cidade de Saint-Pierre, França. Extraída do livro “Victor Hugo, a voz do Exílio”, de Maria do Carmo Marino Schneider).

DEUS, A INTELIGÊNCIA SUPREMA, A ALMA DO UNIVERSO.

O “EU SUPERIOR” EM NÓS.

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