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REMÉDIO FLORAL: WILD ROSE
ARBUSTO: Rosa canina
NOME EM PORTUGÊS: ROSA SILVESTRE
FAMÍLIA: ROSACEAE
Espécie de escalada variável, geralmente mede entre 1 e 3 de altura, podendo chegar a mais de 5 m, até atingir o topo das árvores mais altas.
Pode viver por muitos anos.
Espécie nativa do Oriente, foi introduzida na Europa pelos gregos.
É reconhecida como sendo a “verdadeira rosa nativa da Inglaterra”.
Bastante frequente na natureza, cresce em toda Grã Bretanha, em bosques, limites de florestas, beira de caminhos e em cercas vivas. Trepadeira que cresce adornando jardins, lugares e caminhos, anunciando a chegada do verão, com suas flores clássicas e românticas.
Pode ser cultivada em solos profundos, ligeiramente ácidos e bem drenados, a sol pleno ou sombreamento parcial.
GALHOS verdes, compridos e flexíveis, em formato de arco. Hastes lenhosas desprovidas de pelos, cobertas por espinhos em formato de gancho, vermelhos, pequenos e afiados, que lhe servem de apoio efetivo em sua escalada. Também se atribui o nome de Rosa canina ao formato característico de seus espinhos, semelhante ao dos dentes de cachorros.
Raízes bastante profundas.
FOLHAS verde escuro, inseridas no mesmo nó do caule, em lados opostos, em dois ou três pares e apenas uma na extremidade terminal do pecíolo; ovais ou elípticas, superfície lisa, margens serrilhadas, medindo aproximadamente 6-7 cm de comprimento.
Arbusto decíduo, cujas folhas ficam amareladas no outono, antes de caírem.
A CÃO ROSA, como também é conhecida, floresce de maio a julho.
FLORES características, grandes e vigorosas, chegam a contrastar com a estrutura frágil da planta. Medem de 5 a 6 centímetros de diâmetro. Possuem cinco pétalas de aroma leve e doce, em forma de coração, achatadas, completamente abertas e disponíveis para receber e absorver a luz do sol. Tidas como ‘a flor do otimismo e do amor à vida’.
As flores se constituem, também, de cinco sépalas, normalmente menores e mais consistentes do que as pétalas e, na parte central, por muitos estames de cor amarelo dourado, de filetes longos e anteras grossas, globulosas, cheias de grãos de pólen.
Bonitas e singelas, nascem individualmente ou em pequenos grupos, no período de junho a agosto. Suas cores variam do branco ao rosa vibrante.
Suas pétalas, infelizmente, são facilmente arrancadas pelo vento, que vai espalhando seus tons variados e coloridos pelos caminhos.
Com as flores da Rosa canina, em 1935, em Sotwel, no final da primavera, o Dr. EDWARD BACH preparou WILD ROSE, a 36º ESSÊNCIA FLORAL de seu SISTEMA, pelo Método Boiling ou de Fervura.
ESTADO EMOCIONAL CARACTERÍSTICO DE QUEM NECESSITA DA ESSÊNCIA
Apatia, resignação, conformismo. Sensação de monotonia.
POTENCIAL CURATIVO DA ESSÊNCIA – BENEFÍCIOS DO USO
Interesse pelo dinamismo da vida. Entusiasmo, motivação, alegria. Tal qual a flor, desejosa de abraçar a luz do sol.
As flores são sucedidas por um tipo de FRUTO vermelho escarlate, forma oval, denominado ” hip”. Inodoro, consistência carnuda, comestível, porém de sabor ácido e não agradável. Estudos comprovam que possui elevada concentração de vitamina C e carotenoides, como beta-caroteno e licopeno. Tradicionalmente usado no preparo de vinho, xarope, chá e marmelada.
SEMENTES simples e pequenas, demoram para germinar. São revestidas de penugem que, ao ser tocada, produz sensação semelhante à da irritação provocada pela urtiga.
Animais e aves que se alimentam de suas frutas silvestres são os principais responsáveis pelo espalhamento das sementes, mas que também podem ser transportadas nos cascos e pelos dos animais.
PECULIARIDADES
– Rosa Canina – tradução do latim clássico ‘rosa canina’, usado no Império Romano, aproximadamente entre o século I a.C. e o século I d.C. Nome originário da crença daquela época, de que a raiz da planta curava os efeitos da mordida de cachorro louco.
Nativa da Europa, nordeste da África e oeste da Ásia. Considerada a ancestral das rosas cultivadas, a ‘MÃE’ de todas as variedades hoje conhecidas.
A Rosa Canina foi introduzida na Inglaterra pelos gregos e muçulmanos. Reconhecida como a ‘verdadeira rosa nativa da Inglaterra’.
Introduzida no Brasil pelos Jesuítas, em 1560. Nome mais comuns em português: rosa-canina, rosa-mosqueta, rosa-silvestre, roseira-brava.
Introduzida e naturalizada também na Austrália, América do Norte e Nova Zelândia, sendo considerada, neste último país, como espécie invasora.
– As roseiras são espécies de plantas que acompanham a história da humanidade e de sedentarização do homem.
A rosa é uma das flores mais populares no mundo, desde a Antiguidade. De origem asiática, há pelo menos 4 mil anos antes de Cristo, vem sendo cultivada pelo homem e celebrada ao longo dos séculos. Assírios, babilônios, egípcios e gregos já usavam essa flor como elemento decorativo, para cuidar do corpo e em banhos de imersão.
“Única entre as flores”, a rosa sofreu modificações através de cruzamentos realizados ao longo dos séculos, para que adquirisse suas características mais conhecidas: lindas pétalas, forte aroma e cores variadas.
WILD ROSE pertence à mesma família do AGRIMONY, CRAB APPLE E CHERRY PLUM – ROSACEAE e, neste trabalho, será objeto de um Artigo específico intitulado “ROSÁCEAS DE BACH”